Atividade: Epigenética e debate inato-adquirido
De onde vem a inteligência ?
Essa pergunta não tem uma resposta concreta.
Primeiro, antes de respondermos a esta pergunta, temos de saber o que é a inteligência, o que é uma coisa difícil de responder, visto que existem vários tipos de inteligência. A capacidade de raciocínio é um puzzle complexo que mistura componentes genéticos e o ambiente onde crescemos.
Neste artigo podemos entender que ser inteligente não diz só respeito à inteligência lógico-matemática. Ser inteligente diz respeito a ter a capacidade de enfrentar e resolver os problemas e desafios que nos vão aparecendo ao longo da nossa vida.
A inteligência é algo que não é 100% inato nem 100% adquirido. Podemos admitir que parte dela vem dos nossos genes, ou seja, foi herdada dos nossos pais, mas nem toda. As nossas experiências também fazem com que consigamos adquirir inteligência por nós próprios.
Segundo o biólogo Hamilton Correia, existem vários componentes, como o genoma, o ambiente e a comida, onde nenhuma delas se pode distinguir como a mais importante. Dependendo da situação, vai haver uma das componentes que distingue os indivíduos, mas não se pode tirar uma conclusão geral deste caso. Este dá destaque ainda à mãe na transmissão da inteligência, indicando a como a principal transmissora.
Já Chris Woodhead defende que a nossa inteligência provém completamente dos genes. Mesmo que se tenha a melhor educação do mundo, se no código genético não estiver presente a inteligência, ser-se-á pouco inteligente.
Também existe o caso dos testes de QI. Estes testes são pouco fiáveis uma vez que testam a nossa inteligência racional, e admitindo que existem outros tipos de inteligência, não faz sentido determinar a inteligência de uma pessoa baseada nestes testes.
Vários especialistas estão preocupados com este tema, mas as opiniões são divergentes e não conseguem chegar a um consenso, por isso, não temos a garantia de onde a inteligência vem realmente.
Com isto, não há pessoas mais inteligentes que outras, há sim, pessoas que, por razões individuais, familiares, sociais ou de privilégios, conseguiram desenvolver melhor algumas facetas da inteligência.
Artigo disponível em, https://expresso.pt/life_style/comportamento/de-onde-vem-a-inteligencia=f531333<br>
Trabalho realizado por:
Beatriz Pires n.º3 Catarina Antunes n.º8 Filipa Gavancha n.º10 Marcos Silva n.º18 Patrícia Antunes n.º22
Outros artigos abordados em aula
A Neurobiologia do Comportamento Social: o papel da oxitocina
A oxitocina, também designada por "hormona do amor", há muito conhecida pelo seu papel na indução do trabalho de parto, está implicada em comportamentos sociais de várias espécies, mas pouco se sabe sobre os mecanismos através dos quais os regula... Continuar a ler...
Identificado circuito no cérebro para o amor monogâmico
Nos arganazes-do-campo, uma equipa de cientistas descobriu, pela primeira vez, a ligação entre áreas cerebrais que são activadas para permitir a criação de vínculos duradouros entre os indivíduos. O amor monogâmico acontece em algumas aves, como o mandarim, e em menos de 5% das espécies de mamíferos... Continuar a ler
É pouco carinhoso? A culpa pode ser dos genes
A razão pela qual algumas pessoas são mais carinhosas e atentas às emoções que outras pode estar ligada aos genes de cada um. O processo deve-se ao silenciamento de um gene específico, diz estudo. Se não é uma pessoa muito dada a manifestações de afeto e é pouco carinhoso, isso pode não querer dizer que é uma pessoa fria... Continuar a ler
Há um código genético universal para a monogamia ?
Equipa de cientistas encontrou semelhanças neuronais que apontam para uma espécie de "receita genética" para a monogamia com um estudo que envolveu machos de dez espécies diferentes. Uma equipa de investigadores da Universidade do Texas, em Austin (EUA), analisou dez espécies de vertebrados, entre os quais... Continuar a ler
As novas relações que abalam a monogamia
Em quase nenhuma espécie, ao contrário do que se pensava, há monogamia genética. É essa a conclusão da investigação feita pelo biólogo e antropólogo português Rui Diogo, da Universidade de Medicina de Howard, nos EUA que está a escrever um livro sobre o tema. Um bom exemplo, diz, são os gibões, que nos últimos tempos tinham sido usados como um caso... Continuar a ler