
"The Mind, Explained" - How to focus
- No dia 13 de Janeiro de 2022, visualizámos em aula, um episódio da série "The Mind, Explained", episódio esse "How To Focus". Após a visualização, a professora pediu-nos para que fizéssemos uma reflexão sobre o que tínhamos acabado de ver.
Todos nós a determinada altura precisamos de focar-nos em algo, nem que seja em coisas básicas do nosso dia a dia, como na panela que deixámos no fogão, ou numa reflexão que tenhamos que escrever. Mas como é que fazemos isso?
O episódio começa por mostrar a grande dificuldade que nós, enquanto seres humanos, temos em manter o toco e a atenção num mundo rodeado de distrações.
Investigadores afirmam que, atualmente, a nossa capacidade de concentração tem reduzido devido ao uso excessivo das tecnologias. É como se a geração dependesse destes recursos, sendo os mesmos fontes de distrações.
Estamos convencidos de que o mundo nos distrai, mas não conseguimos ver que essa responsabilidade pertence ao nosso cérebro, que por sua vez, nos afasta do nosso foco na maior parte do tempo. Esta afirmação confirmou-se quando Hugo Gernsback apresentou a sua inovação - o isolador. O mesmo admitiu que, mesmo que o silêncio reine, cada um de nós é o próprio desvio (distração) durante praticamente 50% do tempo.
A acrescentar aos temas abordados, foi ainda referido o assunto dos multitaskers. Atualmente, a maioria das pessoas considera-se como tal, só que, no entanto, ninguém tem a capacidade para o ser. Não estamos suficientemente aptos para escrever uma reflexão de um filme enquanto, por exemplo, falamos com o colega do lado, mexemos no telemóvel, etc... é impossível concentrarmo-nos em várias tarefas ao mesmo tempo. Podemos pensar que executamos todas elas em simultâneo, mas, na verdade, alternamos a nossa atenção delas a cada x de tempo.
É curioso o facto como a(o) nossa(o) atenção/foco/concentração muda conforme a atividade que executamos. Já repararam como é difícil manter o foco em algo que nós menos gostamos? Ora pois é, nestas ocasiões somos quase obrigados a ter que encontrar algo que torne a tarefa menos "aborrecida". (Como por exemplo, colocar música enquanto se estuda, enquanto se lê um livro, etc..). Mas será que depois aí estamos 100% focados no que estamos realmente a fazer? hm...acho que não!
A chave para a concentração é manter o foco em uma e apenas só uma tarefa em execução, e com isso intercalar os minutos de concentração com os de relaxamento. Este episódio mostra-nos que num estudo realizado, cientistas chegaram à conclusão que nós seres humanos, apenas conseguimos estar focados em algo, no máximo, 9o minutos, querendo isto dizer, que precisamos de pelo menos 20 minutos de descanso para poder recomeçar.
No decorrer do episódio, nós, espectadores, também vamos sendo postos à prova. Somos testados para que, de alguma forma possamos perceber o que nos é transmitido ao longo do episódio. Tudo começa com um simples desafio - contar quantos saltos a pessoa dá num trampolim. Foram 11, era fácil, a tarefa mais difícil estava em reparar que um gorila passou por aquele cenário... Conforme o tempo vai passando e vão nos sendo revelados mais conhecimentos, vão aparecendo gorilas em algumas partes do vídeo, só que, apesar disso, vamos acabando por não os notar, isto devido ao facto de estarmos focados noutros pormenores. Este estímulo só comprova que se o nosso propósito for focar num determinado ponto, acabaremos por deixar de reparar no que se passa à sua volta.
O que mais me fascinou neste episódio foi o micro escultor, Willard Wigan, que nos confessa que até o batimento do seu coração pode atrapalhar a construção da sua obra, afirmando que apenas pode-se mexer/ construir, nas "pausas do coração".
Em geral, foi um documentário bastante interessante e proveitoso no sentido de adquirirmos/ percebermos melhor os conhecimentos que estão a ser lecionados presentemente.