As investigações de Elizabeth Loftus
- No dia 27 de Janeiro de 2022, visualizamos em aula, um documentário sobre a memória, documentário esse "Quão fiável é a vossa memória".
A psicóloga Elisabeth Loftus estuda a memória, mais especificamente, as memórias falsas. Neste documentário, Loftus partilha alguns casos e estatísticas surpreendentes, trazendo junto disso, várias questões éticas de extrema importância que nós, enquanto seres humanos, devemos lembrar e levar em consideração.
Qual a credibilidade de testemunhos pessoais? Será possível distinguir falsas e verdadeiras memórias? Quão fiável é a tua memória?
PERGUNTAS SOBRE O DOCUMENTÁRIO
1. Explicite a importância da investigação de Elizabeth Loftus.
A investigação de Elizabeth Loftus tem como principal objetivo estudar o efeito que a memória tem no homem, compreender os processos que envolvem a memória e de que modo a contaminação da memória, por exemplo através de falsas memórias, pode influenciar de forma negativa cada indivíduo.
Através dos seus estudos, vimos que a imaginação, a interpretação dos sonhos, a hipnose e até o contacto com falsas informações influencia o comportamento do homem.
Do mesmo modo, Elizabeth Loftus sugere-nos que a implementação de falsas memórias, de forma controlada, também poderá ter implicações positivas para lidar com as mais diferentes questões.
2. Elizabeth Loftus apresenta situações e sugestões que podem levantar questões éticas relativamente à investigação e intervenção psicológica. Concorda? Justifique.
Tal como é referido no documentário, em diversas situações, o homem é condicionado muitas vezes por falsos juízos, memórias erradas, levando a construir/ reconstruir memórias falsas, condicionando a própria perceção que as pessoas têm sobre determinada situação.
Entendo e concordo que estas situações/ sugestões levantem questões éticas, mas tal como Elizabeth defende, a memória deverá ser estudada, ainda que de forma controlada, para melhor conseguirmos dar resposta a possíveis situações traumáticas.
3. Desejaria que lhe fossem "plantadas" memórias positivas?
Na minha opinião, não gostaria que me fossem plantadas memórias positivas, pois as memórias fazem parte da base da história da nossa vida e deste modo permitem-nos evoluir e projetar o futuro.
É certo que, com a "plantação" de memórias positivas, se poderia camuflar algumas situações traumáticas, sendo que esse caso poderia ser uma forma boa para a utilização destas memórias, mas mesmo assim preferiria guardar as memória, ainda que fossem más, guardando aquilo que foi/ é real.
Documentário "Quão fiável é a vossa memória?" veja aqui!